Capa vazia

28 fevereiro 2013

Lá vem a filha,
pilha novo agito,
menos aflito.

30 agosto 2012

Edificante marasmática Maranduba

Novas ondas

Será brincadeira?


O corpo é pequeno.
A cabeça é, também, pequena
As idéias são ralas e raras.
O coração é pequenino demais.
O pé na terra é pequeníssimo.
Os toques nas teclas...
Estes sim são imensos e pesados.

03 janeiro 2010

Atrasado.Mas virando 2010 por cima do pescoço....

18 dezembro 2009

Defeito refeito
No novo efeito.

Grande alento
Grão de areia.

Concurso Público
Com curso púbico.

30 outubro 2009

Narcose no mergulho

Blog tem de ser abandonado por alguns tempos.
Um tempo, uns templos.
Don´t dive drunk.
Don´t drive drunk.
Falas precisam virar músicas.
Não se pode doar tudo.
É preciso assumí-las com propriedade,
Como algumas composições.
Acreditar que há direitos.
Que, no mínimo, haverão.
Há verão.
Até horário de verão.
Vocês verão.
Caso ainda não tenham visto!

13 outubro 2009

Desvairando

Desmorri poeta
E então fui desvirando, revirando.
Vou me virando.
Vou-me, virando.
Dando forma para continuar podendo...
Caminhar com certeza,
Desmorrendo.

12 outubro 2009

Feliz dia das crianças pra nossa senhora.

09 outubro 2009

Belchior
Some e volta.
E agora?
Resumo e revolta.

Agora é lei.

Não fuma.
Olha o toldo.
I told you.
Multa

Vacas magras e o boiadeiro da latrina.

O que zelamos,
Zelaya?
São Ondas?
São duras,
Duras ondas.
Honduras.

01 outubro 2009

Blues Sérvio

Escrever história com uma capa
vazia é como fazer a recolha,
da poeira e do lixo, na encolha.
É sozinho
sacar rolha. Vinho.
Ficar perto do chão com as mãos abanando.
Partilhar pensamentos sujos...
Maré cheia vazando.

12 agosto 2009

Processos de...

Difícil é ver olhos com a fantasia de que há neles o desejo de uma perpétua cela acolchoada para o outro e um montante ridiculamente grande de descrença.

25 junho 2009

compreensão.

Já havia até dito... Destrinchado um pouquinho o tema. Porém, mesmo publicado, está perdido como diversas idéias outras que morrem na cabeça antes de serem escritas ou atuadas. Preguiçosamente reponho uma parte importante que ocorre agora em mim:
- A perenidade da vida é o perecimento.
Lembra velório. Melhor ainda, lembra gafe em velório.Um fiasco meu.

22 junho 2009

Compressão

Até, e sobretudo, a antropofagia desune, desmembra.

12 junho 2009

Com pressão.

Eu valho
Eu Valium
Orvalho

04 junho 2009

Vale?

Premiações são bobagens, alentos tolos.

25 maio 2009

Não consigo discorrer longamente sobre as piadas da vida, que prezo acompanhar. Melhor mesmo é apenas reproduzí-las, ainda que distante da graça:

Fila de supermercado, amigos universitários- dois pares ou casais.
...
Um: - Compre esse barbeador pro seu irmão.
Outro: - Meu irmão é mesmo barbudo... acho que puxei minha mãe, que não tem barba nenhuma.
Ninguém: Ri

Não parece mas é boa e eu vou lembrar por muito, para rir mesmo sozinho estando certo de que a gente vai ficando ainda mais abestalhado com os anos passando e a barba crescendo. Ou não.

Chiclete de pasto

Nada como comer onde não se come nada de origem animal, nada industrializado, acompanhado por pessoas com cara de nada.
É nada de gosto ou nada em desgosto?

20 maio 2009

H&A

Algumas vezes parece já estar forjado o ferro elétrico para nos marcar, com o estigma da heteronomia e alienação.

Quero mais o estigma da botânica: a abertura superior do pistilo, órgão feminino dos vegetais fanerogâmicos, por onde entra o pólen.

Que haja o futuro, no qual a transgeracionalidade humana não degrade tudo que é támbem outra possibilidade de reprodução e "recriar-se". E ajamos pra acontecer recreação... natural.

19 maio 2009

Há sempre casos apaixonantes além, e próximos, das dores cotidianas.
Assistir e ser assistido sem que seja feito como beatitude ou como quem demanda rescisões e ressarcimentos.
Apenas com os receios esperados. Necessários ao fazer implicado, questionante e não opressivo.
Confiança para depois de todos desconfiares.

17 maio 2009

Tenho muitas roupas,
Ou uso poucas.

Asseio

Há desprazeres naturais:
Como o dia em que a unha parar de crescer,
E eu, certamente,
Sem estar aqui para ver.

11 maio 2009

Malesta, és gigante até quando nos mostra em fuga.
Achincalhando nossa maleita
Na sua pseudonomática (Não entendo tais vergonhas!) revelação.

Augusto, os Anjos do apocalipse haveriam de sê-lo!
Se estes pudessem ser reais e tão poéticamente convincentes.

Há quanto adoentamo-nos assim?

As pontes não devem ruir.
Espero breve contato para poder,
De fato, tentar restituir
Afetuoso aftoso admirar e crer

E, sem seda a rasgar, fluir.
O que admiro,
E minoro ao ver

E façamos risos para
O depois
Da descrença.
Do humanismo
Sem fé.

10 maio 2009

SOS maternagem.( Eita mãezada mãezonas)

Só você pra me sacar um escrito manhoso.
Maneiro(mineiro). Manteiga.
Acho que é mais fácil alguém me colocar no sério
Do que me tirar dele.
Você nunca me deixa puto da Vida.
(pelo menos não um puto qualquer)
Não sei quem enaltece quem,
Nem o que é enaltecer.
E assim vou tecendo.
Estou muitas vezes onde
Estive.
Algumas vezes é sem busca e
Faz-se contragosto,
Mas sempre trago o olhar Disposto
A depor aquilo que me
Ensinaste ser mal.

Observo o pouco profícuo,
Olho e reflito
Estou buscando meu desejo,
Ensejo minha busca.

Há tantas opções,
Minha estima fica contente com possibilidades que se
Me apresentam.(essa é das grades, das grandes)
Meu desejo nasceu grande,
E meu tudo fica pequenino.
Não sofro sempre.
Posso pesquisar tanto.
Ando certo de que a Satisfação plena
É utopia.
Há sempre descobertas.
Nelas hei de estar descoberto.
Somos desejantes e
Tomo tantos desejastes.

Haverá sempre o além, mas
Verá que acharei o que me Convêm,
O que me contêm,
E os que me convidem.

Os contentamentos são frutos
De meu ser conveniente, útil,
Proveitoso, decente.
Do concordar; ser do parecer
De outrem.
Corresponder, ser conforme.
Ou combinar mutuamente.


Faço-me amor em ti,
Reservo o dia, conveniência
Nessa nossa , que ri,
Comunhão por decência.

Poderia ser contínuo,
Mas assim,
Podaria o que posso em mim.

Entretanto,
Hoje sou riso e não pranto.

Sou caça,
Raça
E amor.
Poema sem dor
Angústia criativa
Uma feição ativa
Que busca e cativa.

Hoje sou apenas um presente.
Seu parto.
Sente?

Presente devia ser:

Um carro,
Um barco,
Um vestido,
Um livro,
Seu desejado sonzinho,
Mas posso:
Grande e
Pequenamente
Oferecer
Esse pedaço (virtual) de carinho
Essa minha gratidão que é uma viagem,
Coragem e voragem.
Apresentação que requer sensibilidade
Pra saber amor sem preço.

Se não me esqueço

Ainda sabemos amar.
Fazer graça.
De graça,
No bairro sem praça.

A distância não ameaça

Esse escrito sai da pele
E repele o estrito
Medo restrito

É apelo
Pra que me saiba bem
Pra que esteja também
Pra fazermos sentido
Sermos sentidos

Pedacinho

Dos Infinitos

08 maio 2009

Quem disse?

Quem diz que algo é como uma faca no coração provavelmente não fala por experiência própria.

04 maio 2009

Pra curar a gente tem que militar entre civis?
E pra cuidar?
Basta ser cuidadoso?

29 abril 2009

Sim, ainda há espaço no abjeto rol das minhas desistências.
Mesmo que em tal lista estejam implicadas essas tendências infindáveis a repetição
.

27 abril 2009

posteridades inspiradoras: Cemitério dos Vivos (Lima Barreto)


12 abril 2009

Paixão e coaxão!

Páscoa, paixão de Cristo.
Paz, coaxão de cristo,
E de outras saparias que ecoam,
Sem que ninguém ouça.

Eu sou mais metafórico.
E sou mais metalúrgico.

Ainda quase mudo.
Quase que mudo
A forma de olhar.

O olhar meu.
Num egoismo manifesto
In mano e gesto.

Uma pepita tola
De ouro de tolo

Exposta, e ainda oca,
Aos olhares incautos, Faustos.

Empedernido como a visão
De quem olha e acredita
Que tem enxergar
Sem ver.

Como a greta
Uma Creta.
Para um cego,
Sensível como não é simples perceber.
Sem regra!

É o homem herói,
Que traz linha e costura.
Faz a fuga do labirinto
De um que teceu Teseu
E, talvez sem receio,
Permitiu-nos o Minotauro
Fantasiado em Centauro.

Sem a cara de boi lambão!

Com o rude corpo tauro-equino
E a cara do demonio conveniente.
Mesmo de um humano qualquer.
Qual você quer?

06 abril 2009

Chineses criam coisas tão legais quanto duráveis.
Tão válidas , portanto , quanto os impostos que deixam de pagar.

04 abril 2009

caderninho secreto

Ele parece desatinado segurando o martelo defronte sua carroça.
Esbraveja com seus fantasmas.Exige que deixem de falar em ódio com o martelo em riste (Traz foice nenhuma).
Não é vesânia, é uma carroça urbana. E o cavalo é ele, o catador do nosso detrito.
A fala explícita do que sou aflito.
Fantasio que sua dor seja ser o propulsor de seu trabalho árduo, inconformado com tanto desconforto nessa megalópole odienta.

Momento de encontro tenso.Que recepção.
Abaixo a cabeça.?  Ou levanto a mão?

15 março 2009

Algumas vezes fica difícil distinguir o que são as posteridades inspiradoras, fóton e grafias e o que é só uma capa vazia.

Um olhar intenso numa imagem maculada pelo tempo.
Um macular numa imagem olhada pelo tempo intenso.

Um temporalizar extenso numa olhada pela mácula imagética.
É um olhar. São marcas. Um lar rapidam3nte deixado.
É a José Maria Lisboa, são admirações e apegos...
Foto, quadro e sossego.

São as excitações a que se foi submetido precocemente.
E as excitações que devem ser assumidas como escolhas.
Os caminhares nas costas
E os trilhares das castas.
São os triunfares.

E é também apenas um bebê,
Num quadro degradado pelo passar dos anos.
Com um crucifixo e uma santa colocados sobre seu dorso.
Sem nunca poder entender tais pesos carregados,
Pois é só um ícone de algo sentido.
De algum sentido.
D'um link.

10 março 2009

agudamente twitter, a experiência passou.

Estou sorrindo.Vivo em pré-tarefas que de tão distantes do pró viram eufemismos para a limitação de espaço e tempo.

Jogo as pedras do colecionador sobre seu terceiro olho que se quer abrir
. Não é um estrito decrépito, é um escrito de cripta e serve bem a minha busca.
Sucinto, quase coeso, preguiçoso, falando em máximas mínimas
, a gente cede, verga, mas não racha... ainda....

07 março 2009

Mensagens instantâneas

-funcionou?
-funcionou!!rs. E por ai ?
-beleza
-legal !!
-foi uma boa reunião?
-mas funcionou em que sentido ? falamos de tanta coisa ...foi bacana , deu tudo certo !! inclusive preciso escrever pra eles .. bem lembrado !
-funcionou nesse sentido.rs
-e vc ? Como passou ?
-bem. Centralizando.Mas para isso precisei sair do eixo.rs
-o equilibrio é instável ...
-o maior impulso pra vida é a iminencia da morte.
-ela é quem dá sentido a vida !
-é o X da questão .O ? da questão. É a razão da questão existir
-eita !
-isso foi forte, hein?
-pois é ... To digerindo ...
-digestão envolve três processos que não lembro o nome e a ordem.E quando falo,todos acham que estou louco e isso nunca existiu!!!!Vc se lembra quais são?
- nao ... Mas gastamos mais energia na digestao do que na produçao de um texto ....
-sei lá hein.Acho que meu cérebro e meu estômago fazem uma boa disputa!!!
-vai ficar sem energia assim !!
-pode bem ser. Mas acho que no fundo é alguma coisa do tipo anabolismo, metabolismo e catabolismo.Funcionamento que pode parecer até meio cartesiano, mas quase sempre é assim: Ingere digere e excreta.
-é verdade !Eu também.
-posso publicar essa nossa conversa?
-vc tem autorizaçao !!
-poderiamos ficar ricos
-nao vou cobrar os direitos , afinal isso que escrevemos já é dominio publico ....
-Primeira peça? na qual os dialogos e os personagens foram instituidos no msn,hein? A gente vai falando bobagens e depois lapida.rs
-isso é bom .... Acho que deveriamos convidar o Pedro pra isso . Engrossar o caldo !
-sim , podemos inserir personagens mil. É a web 2.0
-hehehe
-essa conversa já está sendo mito-produtiva. Reencontremo-nos
-mas eu preciso voltar pras tarefas ....
-o imideato é sempre grande
-escrever agora pra realidade !! Monografia !
-imediato. É o peso da academia
-sim
-grande abraço.Enriquemos
-abraço ! Boa noite !
-que seja para muitos, quase todos
-amém
-rs

21 fevereiro 2009

1976 em diante

Tem que acontecer Sábado Domingo. Lady jane, à procura da essência está o cheiro de esgoto no chão.
Será sinal da paranóia?
Ou é só tudo isso?
Sérgio Sampaio, a Barca do sol e a cor do Som nosso de Cada Dia
A loucura será apenas um ponto de interrogação insignificante no esquema do mundo?
É um passo de um palhaço?

Perversidadestino,
Será único sistema não clandestino?
Ou será só difusão desenfreada de pensamentos?

20 fevereiro 2009

Carnavalescos personagens

Eu quero é botar meu bloco na rua. E que pare ainda mais o trânsito já engarrafado!

Agora ele tomava seu yakult vencendo com todos os lactobacilos já moribundos.
Ele que nunca soube vender porra nenhuma nem sabe precificar sua força de trabalho.
Dizia: - Se derem e der, deu. Não vou retorquir exploração nenhuma.
Nascendo apenas pro trabalho é chamado como Zé e vive de desconquistas, só admirando o ódio e os combates alheios.
Um sábio fraco - na minha particular opinião - que não vale nada.
Bom é o "burro" mascate. É o que biscateia suas interlocuções e mais tudo aquilo que não criou.
Sem enganar ninguém, Zé só desmente a si mesmo.
Ele é quase o sangue que continua a passar na manchete do jornal sem escorrer nem coagular.

12 fevereiro 2009

hummmmmmm
aí sim!!!!
ahuahuahuahuahu
adorooooooooooooooo
beijos

10 fevereiro 2009

Há Dois Perdidos Numa Noite Suja e diversos sujos em noites perdidas...

02 fevereiro 2009

Suar

Quando telefono prum grande amigo e ele atende perguntando se casei, sei que todos devem esperar muito ou pouco de mim. Assim como eu, não sabem meus tortuosos caminhos. E não é só questão de quanto se passou junto ou de quanto tempo passou até que nos reencontrássemos. É mérito de fazer-se bastante na imprevisibilidade do acaso. No ocaso.Por mais óbvio que eu possa soar.

Quando há pais.

Nesse meio muitos ficam presos aos tradicionalismos castos. Começam a hipocrisia na família.
Transcendendo “classes sociais”, quase todos acreditam na necessidade do esconderijo,
Mesmo quando esse não há e nem poderá haver.
Não temam crianças.
Os pais precisam conhecer o mundo.
Conhecer o mundo mais que os filhos e conhecer o mundo mais dos filhos.
Isso não é nenhuma balela do tipo:
- É preciso haver mais diálogo.
Que seja uma vivência truncada, um engolfar não dito.
Quem pariu( pari o par) tem de ver o infante aflito ,

Vivendo no adolescente inconstante que virá habitar o adulto consternado.
Ainda que, talvez felizmente, possa vir a ser assim,
A criança tua olhando a que faço em mim.

Diziam alguns titãs em épocas ainda quase áureas:
- Ninguém fez nada, ninguém tem culpa.
Ninguém fez nada de mais, filha da puta!
Será que é isso o que eu necessito?

Não venha a parir a galega sozinha,
Não venha a parir dessa forma espantosa.

Mesmo diante da inevitável solidão conjugada ,
1. Formada de dois (reunidos ou postos a par).
2.Nervos que concorrem para a mesma sensação.

O sólito momento do parto .

Das contrações e rupturas,

Ou do corte anestesiado.

29 janeiro 2009

Hélio

é hoje a chave do luto.

24 janeiro 2009

Cosmoargoastrointernautas.

Quando você fosse astronauta rumo à lua
Tinha de ter uma pepita de ouro no bolso
Só pra provar que dinheiro também se leva para o céu
E não só é um pedaço de papel
A nave é um novo trabalho.
Fama e cascalho.
Casaco cossaco.

19 janeiro 2009

Passando de 66...os embriões.

O que há que seja como oferecer liberdade estando aprisionado?
Perecer alarmado e parecer seco?
Parece que o ostracismo não dói, mas...faz-se o que com os embriões?

07 janeiro 2009

Put a free speed test

Put a free speed text

04 janeiro 2009

Quem constrói seu débito, espera crédito algum.

Nada mais intenso do que uma sexta e um sábado frustrados. Grande, aprendizados.
Lide com tudo isto.
Fez-se pouco do muito,
Por omisso
No mito do erro.
Quando se delega o desejo ao outro,
Até vive-se como monstro.
Sem obnubilar que dê conta,
Há pouco.

Por ser na conta,
Subtração do que não foi querer
E, sem habituar a tal viver,
Constrói-se c´areia.
Então o sentido apeia .
Inanimado indigno?
Ainda encontra amparo!
E eu, no pouco,
Amarro.
Demérito
Benigno,

Quando se é pequeno,
Grande grandes são os outros.
Encontram vereda.
E o repetido indigno.
Faz da carreira,
Destino.
Emenda.

Propagando.

Diz: O exemplo mais hard.
Quando fala assim, arde.
Cuide-se América Latina.
Ou reforma é latrina.

Há sacanas que são companheiros
E há lancetadas ambíguas e quase
Propagandísticas.
Crie suas ordens, patrão!
Vá, venha, financie, imploda...
Como se fosse questão de ordem, só.
É com o plexo que busco tolerância.
E então os problemas viram trovas burlescas,
Infâmias.
Desestabilizei-me não.
Instabilizei-me.
Sou eu que não estou bem pra zombarias?
Ou ainda vale colocar alguma coisa pra fora da ordem?

2009

Virando por cima do pescoço.

Buscas de quem assiste

Poemas do banho, perdidos como gotas, escorrem no ralo sem tocar o corpo.
São chavões e viram chacotas metalingüísticas. Quase infligindo culpa.
São particularidades que não fazem sentido algum quando não foram presenciais.
São perdas. E publicações masturbatórias, tentativas de um gozo que só foi pleno por não ser recuperável.
Idéias que ficam arranjadas minimamente para o outro mas nem se aproximam do frenesi solitário que só apareceu, maroto, na impossibilidade do registro.
Sou gira-mundo e não me basto espectador escrito, não sou tela-livro.
Não desisto, conto com revisões, salários, divagações e honorários.
Aflito.

18 dezembro 2008

Adoro a confusão:
É toalha de rosto?
Ou será de chão?
Dá coceira?
Ou dá comichão?

01 dezembro 2008

-Meu Deus, não entendo por qual razão você acha assim tão importante falar do lúdico com tanta seriedade?
-Você está de brincadeira?

23 novembro 2008

Registro


Simbolizo e significo.
Quando temo minto?
Em vergonho, escrito.
Éticamente estrito.
Cindido no riso.
Passando
A Itamarear-se
Em Assumpção.
Assunção de traços,
Em frascos.

Despistado o despir

Gosto daquele papo de poesia feita à revelia.
Eu descubro o poema ou ele me descobre?
Quem está nu?
A nudez
Há nudez?

16 novembro 2008

Há de existir alguma linearidade, mínima !

O ruim a gente joga no passado e vira história.
São como as postagens que nascem caducas, já vindo depois.
Atemporais como
A transmutação das mentiras, virtuais.
Em sentidos mortas,
Como Ascéticas.
Na flexibilização ética,
Metamorfoses estéticas.
A democracia cibernética.

07 novembro 2008

Considerando o letrista,
Com o músico, maquinista.
Tendo a suavidade,
Sagaz musicalidade.

Espontâneo e volátil,
Sempre assiste o bem retrátil.

definições e etc..*

*O que tem a faculdade de voar
Também se pode reduzir a gás.
Quem vive à frente,
Está preso atrás.

Amarras da história ficam pequenas
Com o presente, telefonema amigo.

31 outubro 2008

Festa do Helloween
Festa do Rala o hímem
Festa do Hello Winner
Hello Loser!

25 outubro 2008

Distrações (caminhares urbanos e fossa nova)

A gente pula o deitado,
E derruba o "de pé".
Respingado de vômito,
Com urina no pé.

Um tenta abraçar o poste,
Mas o objeto reage.
Num pêndulo doido,
O primeiro se bate.

O banheiro sujo,
Está mais animado.
Com seu vaso assanhado,
Onde senta o cujo.

E assim vai...
Com mais caminhares urbanos dá até pra fazer uma fossa nova

saberes sem quereres

Sei das minhas limitações em ofertar,
E das nossas restrições em receber.
Mas não estou despotencializado,
Ainda sou relutante em ceder às pressões opressivas.

Com quase nada de meu,
Tenho um pouco de nosso.

Quando desço a Consolação,
E o calor parece insosso,
Sou osso.
Que verga e reluta em rachar.
Busco, e crerei achar,
Gôsto.

Já as suas limitações em ofertar,
E minhas restrições em receber...
Que virem papo para análise.

17 outubro 2008

A polícia civil está paralisada?
Mas será que nem para receber propina eles se movimentam?

04 outubro 2008

Vai parecer tão sério assim no inferno.

03 outubro 2008

Ecologista

Hoje conheci, buscando, o Severino ₢. Mais um José da Silva nas ruas. Dei-lhe latas e algumas moedas. Foi muito pouco comparando ao que tomei.
Pela atenção descobri a trombose nas pernas daquele catador soropositivo que vive nas ruas e sonha em conseguir nova internação no Emílio Ribas:

- TV, banho quente e cama que parece até de um apartamento.

Nossa conversa tem de ser breve, pois ele teme não conseguir vender ainda nessa noite o produto de suas “catanças”. Diz não ser muito fácil dormir na marquise, com a perna direita suspensa para que as veias não estourem, e ainda proteger o grande saco de malucos que já tem coragem de roubá-lo para, na maior parte das vezes, queimar na lata o produto de seu árduo trabalho, a lata. O desespero não tem medida.
Ele tranquilamente relembra ter de ir, ou o depósito fecha. Fala com brevidade sobre a possibilidade de conseguir passagem para retornar a Serra Talhada*, Pernambuco. Conta da oferta, e não sei se é como um alento ou mais uma desilusão.
Tem olhos bons e confessa nunca ter roubado. Pede quando não agüenta mais tomar tantos remédios sem comer.E ainda sonha, com o hospital que lhe poderá conceder o Doutor benevolente.

* Em 1700, a área onde hoje se situa a cidade de Serra Talhada era uma fazenda de criação, pertencente ao português Agostinho Nunes de Magalhães. A propriedade era chamada de Serra Talhada em virtude de uma montanha próxima à sede, a qual é uma ramificação do sistema de montanhas da Borborema, de formação granítica, tendo uma das suas vertentes como que cortada à prumo. (fonte: IBGE)

25 agosto 2008

Brujeria- El demoniaco

Passo as estações como um trem fantasma.

Um bem bala, que corre ao custo de milhões.

Carrego mortes e amores perdidos.

São passageiros, mas estão assustados.

São 666 quimeras sem penas

É metal pesado, maquinaria bruta.

Não toca os trilhos, mas não entre na frente.

Arranca cabeça, tronco e dente.

É espectro denso.

Infenso às efusões não líricas,

Não é mais um corpo.

Não é mais um papa capado.

É uma exceção e um excesso,

Uma via expressa para o inferno.

esvaziando


Mais uma volta, de muitas re-voltas que já tive com minha capa vazia.
Um re-entorno cantante e catártico como sempre:
Morreu em condições nebulosas aquele lindo cão que sempre teve um pé na cova, e foi acompanhado por companhias preciosas, algumas vezes até mais minhas que dele. Possivelmente já foi querido até por alguns que nunca o viram, mas conheceram na história um pouco tétrica desenhada nesse espaço .Ele está algumas postagens abaixo e agora também algumas cavadas terra abaixo. Sim, o cara preta morreu na condição que lhe cabia. Morte anônima e não esclarecida, enterrado sem a possibilidade do entendimento. Por descuido ou desalento.
Será agora o meu cão etéreo, minha amarra em alma canina.
Segue junto da magrona amarela, que viveu bem menos conosco, mas também partiu não sem dores.
Aquilo que vem morrendo em mim não enterro tão facilmente, continuo revivendo em meu ceticismo crente de quem não pode se desprender de seus desafetos, fetos!
Em breve teremos mais um dia do Psicólogo e meu conselho diz que não posso tirar isso da cabeça, mesmo que densa e espessa. Por qual razão me gritam: Não esqueça?
....

25 maio 2008

Deixemos as nádegas agigantarem-se flacidamente para que vivamos em harmonia com nosso país de grandíssimos, grandessíssimos, bundas moles.

04 março 2008

Potência intercessora dos mentaleiros

Pilares, depois de enrolares.
Guardião da nova ordem?
Quem será o bastião?
Vejo pessoas em linhas que discutem.
Príncipios que servem, até, pra gente pensar.
Mas um pouquinho Jedi é foda.
Guardião Star War?
Sempre tem alguma badalhoca.
Na cumbuca ou na mão do macaco.
Balela, reforma e tutela.
É o desafio dos dez a fio.
Estar desnorteado difere de ter vários nortes.
Sutilmente.
Quase um sagrado encouração.

22 janeiro 2008

triste circo

Quem me viu imerso
Em meu mar circense,
Já está mais perto
Do que sou presente.

A quem distante,
Aquém, distante,
De saber-me gente.

Tons acusativos
E entregas vis,
São cuidados vãos
Que não são por mim.

Minha consciência mesmo
Já não vale nada.
Se pareço louco,
nessa sincopada.

Miséria forçada em intento
N´outra esvaziada
Calo-me, e já não ouço
a ladainhada.

Irregular, fraca e alongada.

11 setembro 2007

Idas e vindas.

Afeto velado,
Ah! Feito velhaco.

Vim, quase vi e, quase vil, voltei.
Viagem quente, reflexiva.
Fingindo não ser, não fui, vaguei.
Escrita tremida, mas viva.

11 junho 2007

Faça um tour rápido....

Publique, receba, poste...entre, enter.
Taquilalia...Taquipsiquismo.
Não euforia.
A máquina do cérebro não é inteligível.
Sei que há a ilusão do scanner, do mapeamento.
Assim como o há no comportamento.
Previsível, predizível e determinável.
Mas não, não se pode prever.
Apesar de haver esquemas bonitos.
Como o jogo instinto e razão,
De onde pode sair mais de um prognóstico são.
Três instâncias sobre nossa estância.
Buscas infindas e controle do caos.
Nunca ache o sentido,
Mas a persistÊncia é tão divertida
O dicionário é um refúgio tão brando.
Quando acalanto é um acalento bom....

04 maio 2007

Pobre prole

Devo ser o genro pedido pelas sogras que não me conhecem. Adeus.

24 abril 2007

Tostine insosso.

Novas rugas para velhas rusgas.

prole

O rebento febrento,
É virado em pirado.
Irado.

Arrebenta as casas,
Invade, incita.
Corre e, quase sempre,
Sai ferido.
Amigo.

19 abril 2007

intriga onírica

Quase nunca lembro dos meus sonhos. Mas sei que muitas vezes são batalhas letárgicas contra a imobilidade do não poder se defender. Também muitas vezes sou um sonho da culpa que nunca entendi carregar. Eis que um dia, entre tanta nebulosidade, acontece-me um estalo estranho acompanhando o levantar.
Sem a menor compreensão do acontecido, acordo gritando:

- Para muito além do terror e da vida.

Quem seria eu? O que acontecia naquela hora?
Será uma máxima amarga?Será esperança?

Intrigante

12 abril 2007

Mea sombra

Diante do meu mar de marasmo,
Pensamentos dissolutos
E codígos incongruentes,
Nenhuma morte é precoce.
Que faça sentido quando
Buscarem, se o fizerem,
O porquê disso tudo.
Foi-se tarde, e em vão.

Nexo nunca é o forte,
A vida nunca teme a morte.
É um flerte insano e sem razão.
Não é paixão.
Não é amor.
Nem desgosto.

Esgotado desde o começo,
Recobro sentidos e reapareço,
Rimas subversivas e pueris,
Buscas lascivas e sem fim.

O monstro da desesperança
"Me assombra".
Minha sombra,
Vive em refestança.
Regozijo.
Retardamento.
Controle do incomensurável,
Indeterminável.
Distante de mim.
Sem mim.
Paladar amargando,
Palavras ou toques?
Patinando ou com torque?

Parado eu continuo.
Numa ansiedade enfadonha.
Num tédio frenético.
Torpe
Entorpecido.
Entorpecendo.
Fálico
Falho.
Distante de mim.
Sem fim!

Destino


Desatino


Desistindo

Falácia, galhofa e picardia

Pundonoroso, pernóstico.
Brio, denodo, decoro,
Zelo, intrepidez e honra.

As conchas que ecoam mentiras,
metidas em espaços incólumes.
Intactas, ilesas, sãs e salvas,
livres de perigo.

Irrisório, sem importância.
Sempre será assim
quem não adentra e profana,
subverte o ocaso da própria exclusão.

Somos garbosos, mas sem compaixão.
Ardilosos quiméricos.

delirante

Bombom de banana e
Chiclete de pasto.
Bacalhau de sardinha e
Comércio de mato.
Ave Daninha e
Erva de passarinha.
Onde a coruja dorme,
O sabiá canta mais alto.
No equidistante excluido,
Morre a luz e o asfalto.
Os relaxamentos são
Reflexos da tintura
Formol, alisamento
E pintura.

08 abril 2007

frase de caminhão.

Continuo tentando afogar minhas mágoas, mas as danadas aprenderam a boiar.

29 março 2007

O Ministério da Daúde adverte:

Essa queimação foi causada pelo consumo excessivo de tabasco.

22 março 2007

És tudo, arrogância desculpática.

E "eu sei, você sabe o que é frustração, máquina de fazer vilão". Mas, em meio a tanta vilania, o que significa queimar alguns cartuchos?
As laranjas que se fazem nascer em cachos. Aglomerações desacreditadas, já mei sem sabor.
Dizem às laranjas que o mar e o ar não são para vocês:
- Vivam pouco, do sol morrendo até renascer. O resto da luz será medo da represália e ansiedade da delação.E o sono raramente será entrega.
Muitos desorientados. Alguns de navalha em riste enquanto outros arrestam direitos a canetadas, alimentando a atmosfera nefasta do enriquecimento ilícito e do tráfico de influências.
Forjando em formas que não permitam rebarbas ou aparas, apenas gordurinhas.
Perguntando quem são as laranjas, continuo meu distímico estudo não iniciado de alegorias frustrantes.
A entrega não vale a pena, e a trégua é "sem esquema".
Não podes adoecer sem ser preciso e não valendo a cabeça, apele ao organismo.
Dependerás de fortes químicas para o levante.
Se querem desculpas, as ofereça, mas não os desculpe pelas laranjas, que perderam a essência e ainda giram no entorno da incompetência...nunca ficarão maduras.

07 março 2007

Soluções para as dissoluções.

06 março 2007

Subindo ordinariamente.

Ascensão meteórica.
Ascensão metafórica.

Refém do desejo,
Mamulengo malquisto.
Quista cistóide.
Em amargo despejo,
Sobrepujo e resisto.

Tamanha pujança,
É artifício nefasto.
Incongruência insegura,
Das linhas que traço.

"Buscanças" marcantes,
Debalde sem fim.
Valimentos errantes,
E poesia chinfrim.

11 janeiro 2007

Ahhhh, se quando acalento é um acalanto bom, deveriaia ousar apreender essa rara arte. O trabalho que me dou é negar a rotina violenta que forçosamente sou levado a tragar por observações vigorosas e minuciosas, e ações minimamente possíveis e pouco memoráveis. Um processo de desassimilação que custa muita memória e também muitas palavras que se juntam em frases de conexões extremamente paticulares e pouco profícuas ao ouvinte...leitor. Proferidas mormente, por tal razão, em vão.
Mas esse desajuste é um pouco bom e um pouco bombom. Mobiliza minha busca, a saudade e o amor.
O "mau" senso se dá sempre que há espaço. Paradoxalmente é quando, muitas vezes,é possível ficar feliz por não serem as idéias um monolíto, condensado em si. Acho que outro senso qualquer se daria quando não fosse mais preciso ter censo.
Flexões abdominais; flexões, abdominais. Reflexões contrárias ao sentir comum; contradição ou contra-senso, pelo menos aparente;asneira, desconchavo, despropósito . A coisa que não se encaixa.
Não dá pra ficar numa redoma qualquer. Não se pode esquecer que há o outro, as batalhas e o corpo.
Sim, é importante escolher uns temas, mas que não sejam de fuga. Assim se pode até conversar em voz ALTA com sua voz interna, principalmente se a conversa for virtual. Sempre há alguma expectativa e aqui não poderia ser diferente, espero uma espectadora.

20 dezembro 2006

COLHENDO
temor
vigilância
palavras
nexo
ignorância
nervos
ânsia
SORRISO
transação
transa
ação
dinheiro
sexo
galinheiro
ovos
eletricidade
ERROS
exclusividade
palavras
busca
latrocínio
eros
eras
heras
fuga
corrida
exageros
contas
júbilo
arrependimento
descida
decida
OUVIDOS

11 setembro 2006

Compreensão

Não pode ser compreendido quem não se permite compreender.
O desinteresse engessa.
O medo esmaga entre barreiras.
O novo sol, mais quente, não nasce menos triste.
O playboy não sabe mais se divertir,
Nem sofrer, nem agir.
Não mais se comove, se promove.
E que a promoção se prorrogue.
Projetos e projéteis...projéteis...projéteis...

Promoção de amor.

A imponência do amor pode oferecer um potencial contemplativo distinto sob novos ares.
Novos espaços, novos disfarces.
Costuras modernas para velhas roupagens.
Atraso, vergonha, distinção,
Soluços, risos e caminhos.
Busca-se o inatingível.
O etéreo contato de corpos desalmados.
O encontro psíquico que transcende a cognição.
Tempos áureos,
De amor em promoção.

mitos

Mito do pobre sem cor,
Cheirando azedo,
Em distante torpor.

Não somos todos cinzas,
Não nos façamos cinzas.

O bobo da corte não é tão mais colorido que o palhaço da plebe.
O foco de luz é que o distingue.
E também sua função,
Como a de um bom assecla,
Desopilando alguns fígados célebres.
Fazendo rir os que pouco choram.

Atentado

Conforto, essa é a busca.
Desconto, nova conduta.
Vômito, vomito conforto.
Exorto.
Exalto.
Exato.
És ato.
Solto.
Tentando.
Tentado.
Conforto.

Administração

Existem coisas que ficam.
Coisas que passam.
Coisas que, se ficassem,
Matavam(matariam, mataram) no passado.
Leva-se tudo para todos os lados.
Assim, administra-se bem....
Enfim...

11 de Setembro

Estará a américa bombando?

06 setembro 2006

Dá-se presentes quebrados.
Doa a quem doer.
Doe a quem doar.

05 setembro 2006

Deus?

Deus é a libertinagem.
A utopia.
A cerveja.
O acerto.
O desacertado.

A fé,
Até mesmo a crença.
Fantasia.
Mas é fantasma.
Espectro.
Construção.
Nunca realidade.
A realidade é como Deus.
Não existe.
Constrói-se e se crê.
São esses investimentos atemporais,
As máscaras da hipocrisia.

17 agosto 2006

Ah! Escher


Ah, se tudo fosse mais simples
Ah, se isso levasse àquilo.
Se assim formasse o assado.
Se todo drogado fosse alucinado.
E todo abandono já fosse certo.

Mas não, o humano tinha de ser descomedido.
E não que isso seja sinal de humanidade.
Inumanos desenfreados.
O medo e o asco norteiam a opressão.
Eu sou, eu sei, e você não.
A idade não vale nada, não é aprendizado.
E se o é, ainda assim não vale nada.
Quanto mais tempo, mais sujo o intestino e mais fede a merda(Exceto os ascéticos assépticos).
Mas dirão: e a desintoxicação?
Segundo afirmam,a abstinência é alucinação, cisão.
Sempre tem os que afirmam, "os justos", que mandam.
E são soberanos em sua vesânia.Comandam, o barco, a nave, a bomba e a nação.
Reescrevem a história, com olhos vidrados.

Ainda há muito por vir, sem fim.Nem propósito.

10 agosto 2006

A ética da estética

Só quero ser um cidadão honesto.
Não gostaria de explorar para deixar de ser explorado.
Que minha potência não seja arrogância e descaso social.
E que assim se faça minha oração, meu mantra.

08 agosto 2006

Espero que gostem da piada.

Liberdade, ainda que Assistida.

19 julho 2006

Autonomia dos sacripantas.

Eu comigo mesmo somos os mudrugas mondrongos.
Odiamos auto-ajuda, e qualquer facilidade alienante.
Não vemos arte sem angústia.
Na arte, é dominante
Intrínseca contestação.
Mesmo na felicidade enlatada
Pode-se constatar a falibilidade .
Da falência pura .
Todos os orgãos pálidos.
A parceria público-privada.
E a privada pública.
Invasão de privacidade não é mais nada
Não há privacidade quando não há identidade
O problema é a invasão de publicidade
Fedo, e não é o odor. É a dor de me formar abandonante,
mesmo que contrariado.

Os poemas rotos que aqui jaziam,
Revolvem a terra, de baixo pra cima.
Desmorrem ausentes na indagação.
A inquietude e o não métrico estão fundidos,
Nesse sarau da desesperança.
No mal dito de um homem só.
A alienação dos grupos que se dizem massa.
O amor que amassa.
O torpor frígido da frivolidade.
Finais desencontrados, faltas constantes.
Rimas forjadas e não poder.
Poder forjado e não rimar.
Mijar.
Ir-me já.
Chá japonês.
Chá verde.
Bancha.
A purificação do corpo,
A putrefação da alma.
O gozo.
A liberdade dissoluta.
Dissolvidos os pudores.
Burocratizado o afeto.
Medo.
Metro.
Metrô.
Ancas.
Pacas, tatus e antas.
Pelve.
Pelvis.
Púbico.
Público.
Conluio.
Mancomunados.
Asseclas.
A omissão malévola.
As frases soltas são arrumadas posteriormente.
A fim de, sem fim, fazer lima.
Sem química, só mímica.
E uma rima que é de todos pra que a imitação não faça sentido.
Terceiro setor, empresas e OSs.
ONGs e OSCIPs
Já que o poder público não existe.
Mas e as Taxas e os Impostos?
E os juros impostos? Extorsão pura.
Importa?
És porta?
Exporta?
Ódio nas entranhas já não me serve,
Se esvai com as fezes.
O voluntariado dos sem juízo.
O meia-boca do feito nas coxas.
De malgrado se fez a rusga.
Sem logradouro, nos inativos.
Perambulando em fuga.
Reconstruindo a iniquidade.
Reformulando as políticas da manutenção da ordem,
lógica e adequadamente excludente.
Eu cago,diariamente.
É esse meu afeto.
E o medo, o cagaço?
É o medo e o cagaço?
Trago doses incansáveis de fuligem.
Trago as chagas de quem não fui,
Mas ainda posso ser.
Corro pouco, minha fuga não é precisa,
Mas necessária.
Sempre se justificando,
Tentando atenuar a punição que se inflige diariamente.
E ainda assim, minha ambição não conflui com minha pretensão salarial.
E não há salário que pague minha megalomania.
Nem meu ódio.
Ou minhas fezes.

18 maio 2006

Astral

Meu alto astral, ninguém me tira
Meu auto astral é uma mentira.

12 maio 2006

Sou menos...

alienado agora,já que tive parte dessas coisas estranhas que escrevo publicadas no Portal de Literatura e Cultura: Blocos Online, na sessão de Poesia Brasileira, onde tem muita gente medíocre e legal.

10 maio 2006

complexidade

As complexas vias da administração pública.
A hierarquia da exclusão.
Individualismo sem afeição.

08 maio 2006

Se há fumaça, há fogo. Queimaram o canavial.

Azul = dados colhidos na rede.

vermelho- intervenção (fabulação) minha.

NOVENTA POR CENTO DOS FUMANTES COMEÇARAM ANTES DOS 19 ANOS
Um dos principais objetivos da indústria do cigarro é fazer as pessoas acreditarem que fumar é uma decisão individual, o que funciona muito bem com os jovens de que fumando, eles vão ser mais sensuais, interessantes e aceitos.


A indústria do cigarro configura o ato de fumar como uma decisão individual ... convencendo... os jovens de que fumando, eles vão ser mais sensuais, interessantes e aceitos. Veja o que dizem alguns membros da indústria do cigarro:
"A nicotina causa dependência. Nosso negócio, então, é a venda de uma droga."
Addison Yeaman, da Brown & Williamson, 1963
**<-- o cigarro é droga! Escolhida pela tortuosidade da justiça para nos aliviar moralmente enquanto a consumimos.
Ah! As drogas?Os vícios? Servem?Pra quem?
As experimentações da consciência são alternâncias inconscientes. Não servem apenas aos impulsos de vida, recolhem-se também à obscuridade do não ser, no anular-se como rota, caminho ou diretriz.
NÃO SE DEIXE ENGANAR
Agora que você já conhece um pouco da estratégia da indústria do cigarro, não se deixe seduzir pelas belas imagens dos comerciais e dos anúncios. Fumar não deixa ninguém mais bonito ou interessante. A verdade é bem outra: cigarro é droga, causa dependência e mata.**

Bem sabido que o cigarro mata. Mas e a opressão? E a vida torta que coordena para os vãos? E a iminência de tolices, que vão nos habituar ao pouco: Pouco dinheiro, pouca esperança, pouca fé na Justiça, muita necessidade, até de acaso e sorte.

Achando-se nas brechas do desemprego, nas margens do canavial em meio a toda fuligem, com bicos ilícitos e ilícitudes enobrecedoras, escoriado e senil, Caminha, cachaça, e fuma... como fuma ;
Cansado de testar as formas mais intensas, de prestigiar a máxima potencialidade do produto que a indústria tabagista oferece, traga o que lhe aparece, da folha áspera da cana até os temperos mais finos que sua rude sensatez já apreciou naquele mar de mata que,antes virgem, hoje é replantada pelo Deus Vivo ($) sugando a seiva da terra para que depois rabisquemos bobas folhas ou queimemos nossa auto-suficiência em combustível "ecológico", ou mesmo alimentemos os bois alimentos em vastos pastos. Mas é dele, o bóia-fria-vazia, que falamos: Chás, pós, alimentos gratuitos e muitas vezes insossos. Cozendo, provando, fugindo e rondando.

O medo era só quando posto em risco, nas provas de poucos dias.
Tanto se fez e tanto experimentou que um dia correu ao sabor de sua não escolha, correu para o não ver. E chegando ao derradeiro, sentou a fim de olhar para palhas. Calmamente as enrolou sobre ervas como Aloysia gratissima e Croton campestris e, numa mágica combustão, foi pelo capataz em foice seu fim.

Na fumaça dele, que também era "mim"

07 maio 2006

vidiota

Eu num avi, então não mpeg .mov a-se.

24 março 2006

Se...

matrimônio fosse bom, não seria contraído.

24 fevereiro 2006

Reeducação?

impossibilidades das medidas sócio-educativas

Todo preso é um preso político.
Medidas Sócioeducativas

16 fevereiro 2006

Como será o sono dos justos?

Pobre Justiça, tão manca e torpe. Lesionada e maculada.
Quase um mito, essa tal Justiça do Deus vivo ($)!
Justiça,quando pelo pobre, atua sem a tua companhia, justiça.
Quando contra, hostil e ferina.
A hierarquia garante a mentira e o desrespeito.
O humor do carcereiro pode criar as regras "ditadas" pelo inacessível delegado.
Dentes podem ser esmagados pela confissão.Esmagados pelo poder, pela manutenção da ordem injusta. Certos da impunidade, insensíveis ao agir.

"O Dia em que Dorival Encarou a Guarda conta a história da luta desigual de um homem contra um sistema sem lógica e sem humanidade."

01 fevereiro 2006

João Frederico

João Frederico. Menino rico, de idéias.Bonitas.
Fala mansa e contudente, mas escondida da gente.
Por vergonha ou asco, não abraçou esse espaço.
Fica o vazio, a saudade e a vontade.
De uma fala, mesmo que curta.

13 janeiro 2006

Quem quer ser um vira-lata da praia?

Grande cara preta

Quase sempre me mostro abstrato, chato. Só pelo contraponto, público, publico esse novo olhar.

Pobre cão já teve e fez quase tudo.
Com Parvovirose, chorava.
Com Cinomose, passou a cantar.
A Filariose acompanhou o ronco, que progrediu ao espirro sangrento.
Eis Cara Preta, Capeta , ou Pé na Cova...
como queira chamar.

postado originalmente em 22 de Setembro de 2004


hoje sem as bolas do saco, e com meia boca, ainda faz tudo isso. Pulando o muro sempre.

09 junho 2005

Na era da adoração

Na era da adoração, não basta mais ser querido
Tantos são queridos, que se tem de ser ídolo
Grupos orientados em torno de idolatrias imbecilizantes
Não há mais como não ser rebanho.
O individualismo já nos arrebanhou
As excentricidades são agora tradição.
Promovem e adoram a competição em si.
A sutileza da fama sobrepuja o concreto.
A superação é divina.
Grito Satã por entojo de Deus
Entojo como aquele que precede o vômito das prenhas

Entrementes meu golfo, permito-me a ousadia de citar um verso em homenagem ao falecido papa:


Morre o Papa Karol Wojtyla
Corre, vai e tira
O feto mal-feito
No aborto sagrado

31 março 2005

Modernidade

Com o advento do chat teclado - e do botox - foi abolido o semblante.

07 março 2005

simples como deve ser

Diante de antis

Ante a ti, sou anti
De agora em diante, Sou anti
Isolado e só, Anti individual, ante o socialismo
Convencional, ao modernismo
Anti grupo, anti fluxo “doante” ao pessimismo
Consumista Anti consumismo
Anti hífen por extremismo
De antes do comunismo
De anti “ismos” se faz o escritismo, lustríssimo
Encho até encher, só para ver esvaziar, gosto do hábito. Mas sou anti ritualismo!

Lucas BPS

18 fevereiro 2005

esquentando a cabeça

18 dezembro 2004

produção

Chato, não visitado, sem postagens, bem humano.
Algumas vezes a burrice é questão de inteligência.

08 dezembro 2004

Vida boa

22 novembro 2004

Maranduba

Família!

30 setembro 2004

pedem-me uma contribuição

Pediram. Aqui está. Escrevo. Não pediram, pediu. Lucas pediu, é sempre melhor especificar. Contribuo então em um espaço dedicado ao nada. Adiciono tudo, mexo bem, embaralho as idéias. Escrevo, apago. Tento uma frase de efeito. Não tento, foi só uma ilusão passageira de que algo viria e, sem esforço, eu vomitaria o que já está pronto. Mas, nada. Não há ânsia...só ansiedade. O tempo corre e eu caminho contra ele, atrasada. Não adianta nada. Já passou mesmo e eu não escrevi sobre nada. Mas não é esse o sentido? Então, sem nada termino esse parágrafo que, em tudo, não quer dizer absolutamente coisa alguma.

22 setembro 2004

Olhar da praia

No Sapê, o visual é mortal


Mesmo com perspectivas tão diferentes, é bonito ver como o caiçara consegue se manifestar com minúcia, apesar da estigmatizada lentidão. Se falta o espírito empreendedor, também é diluido esse espiríto que prende a dor.
Na amplidão é mais fácil andar desatento às próprias dores, medos e pudores. Tudo se dissipa na maresia, até a miséria humana de sermos só nós.
Quase sempre!

Sempre tão titular, mas e agora!

Carbonato de lítio
Toda semana se repete
E o zero chega em sete.
Será o que começa, ou finda?
O zero do já? Ou o zero do ainda?
Se vem sete, volto a zero
Se vem zero, quero sete
E nesse eterno não quero
Nada morre e nada cresce.
Mais ou menos se come
E sono é alimentação
O fim do zero ou sete
É o descanso do caixão

Geladeira que não gela,
Pense nela
Virão outras?
Que me gelam, poucas.
Embora o congelador diga:
-NO VACA, não há vagas!
Há peixe na gaveta de verdura,
Que como amor dura.


A neurose é minha droga pra ficar perto de ti

Dor que me toca a toda hora.
Pode ser você,
Pode não ser.
Deve ter nela, você.
Mas se tem é só por ter.
Quanto mais só, mais me dói.
Quanto mais dói, mais só.
E só, não mais dói, corrói.
Corroído, sou trapo, frangalho.
Mas ainda quebro um galho.

Morte, chute na cara.
Orgulho besta de ser humano.
Fila, fumaça na cara.
Orgulho besta de viver o progresso.
Choro, nada na cara.
Orgulho besta de sofrer o amor.
Repetitivo repetido orgulho bestial.
Eh orgulho besta.