Sempre tão titular, mas e agora!
Carbonato de lítio
Toda semana se repete
E o zero chega em sete.
Será o que começa, ou finda?
O zero do já? Ou o zero do ainda?
Se vem sete, volto a zero
Se vem zero, quero sete
E nesse eterno não quero
Nada morre e nada cresce.
Mais ou menos se come
E sono é alimentação
O fim do zero ou sete
É o descanso do caixão
Geladeira que não gela,
Pense nela
Virão outras?
Que me gelam, poucas.
Embora o congelador diga:
-NO VACA, não há vagas!
Há peixe na gaveta de verdura,
Que como amor dura.
A neurose é minha droga pra ficar perto de ti
Dor que me toca a toda hora.
Pode ser você,
Pode não ser.
Deve ter nela, você.
Mas se tem é só por ter.
Quanto mais só, mais me dói.
Quanto mais dói, mais só.
E só, não mais dói, corrói.
Corroído, sou trapo, frangalho.
Mas ainda quebro um galho.
Morte, chute na cara.
Orgulho besta de ser humano.
Fila, fumaça na cara.
Orgulho besta de viver o progresso.
Choro, nada na cara.
Orgulho besta de sofrer o amor.
Repetitivo repetido orgulho bestial.
Eh orgulho besta.
Toda semana se repete
E o zero chega em sete.
Será o que começa, ou finda?
O zero do já? Ou o zero do ainda?
Se vem sete, volto a zero
Se vem zero, quero sete
E nesse eterno não quero
Nada morre e nada cresce.
Mais ou menos se come
E sono é alimentação
O fim do zero ou sete
É o descanso do caixão
Geladeira que não gela,
Pense nela
Virão outras?
Que me gelam, poucas.
Embora o congelador diga:
-NO VACA, não há vagas!
Há peixe na gaveta de verdura,
Que como amor dura.
A neurose é minha droga pra ficar perto de ti
Dor que me toca a toda hora.
Pode ser você,
Pode não ser.
Deve ter nela, você.
Mas se tem é só por ter.
Quanto mais só, mais me dói.
Quanto mais dói, mais só.
E só, não mais dói, corrói.
Corroído, sou trapo, frangalho.
Mas ainda quebro um galho.
Morte, chute na cara.
Orgulho besta de ser humano.
Fila, fumaça na cara.
Orgulho besta de viver o progresso.
Choro, nada na cara.
Orgulho besta de sofrer o amor.
Repetitivo repetido orgulho bestial.
Eh orgulho besta.
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