Capa vazia

22 janeiro 2008

triste circo

Quem me viu imerso
Em meu mar circense,
Já está mais perto
Do que sou presente.

A quem distante,
Aquém, distante,
De saber-me gente.

Tons acusativos
E entregas vis,
São cuidados vãos
Que não são por mim.

Minha consciência mesmo
Já não vale nada.
Se pareço louco,
nessa sincopada.

Miséria forçada em intento
N´outra esvaziada
Calo-me, e já não ouço
a ladainhada.

Irregular, fraca e alongada.