Capa vazia

12 abril 2009

Paixão e coaxão!

Páscoa, paixão de Cristo.
Paz, coaxão de cristo,
E de outras saparias que ecoam,
Sem que ninguém ouça.

Eu sou mais metafórico.
E sou mais metalúrgico.

Ainda quase mudo.
Quase que mudo
A forma de olhar.

O olhar meu.
Num egoismo manifesto
In mano e gesto.

Uma pepita tola
De ouro de tolo

Exposta, e ainda oca,
Aos olhares incautos, Faustos.

Empedernido como a visão
De quem olha e acredita
Que tem enxergar
Sem ver.

Como a greta
Uma Creta.
Para um cego,
Sensível como não é simples perceber.
Sem regra!

É o homem herói,
Que traz linha e costura.
Faz a fuga do labirinto
De um que teceu Teseu
E, talvez sem receio,
Permitiu-nos o Minotauro
Fantasiado em Centauro.

Sem a cara de boi lambão!

Com o rude corpo tauro-equino
E a cara do demonio conveniente.
Mesmo de um humano qualquer.
Qual você quer?