Capa vazia

11 janeiro 2007

Ahhhh, se quando acalento é um acalanto bom, deveriaia ousar apreender essa rara arte. O trabalho que me dou é negar a rotina violenta que forçosamente sou levado a tragar por observações vigorosas e minuciosas, e ações minimamente possíveis e pouco memoráveis. Um processo de desassimilação que custa muita memória e também muitas palavras que se juntam em frases de conexões extremamente paticulares e pouco profícuas ao ouvinte...leitor. Proferidas mormente, por tal razão, em vão.
Mas esse desajuste é um pouco bom e um pouco bombom. Mobiliza minha busca, a saudade e o amor.
O "mau" senso se dá sempre que há espaço. Paradoxalmente é quando, muitas vezes,é possível ficar feliz por não serem as idéias um monolíto, condensado em si. Acho que outro senso qualquer se daria quando não fosse mais preciso ter censo.
Flexões abdominais; flexões, abdominais. Reflexões contrárias ao sentir comum; contradição ou contra-senso, pelo menos aparente;asneira, desconchavo, despropósito . A coisa que não se encaixa.
Não dá pra ficar numa redoma qualquer. Não se pode esquecer que há o outro, as batalhas e o corpo.
Sim, é importante escolher uns temas, mas que não sejam de fuga. Assim se pode até conversar em voz ALTA com sua voz interna, principalmente se a conversa for virtual. Sempre há alguma expectativa e aqui não poderia ser diferente, espero uma espectadora.